“Tetro”
(EUA/Italia/Espanha/Argentina – 2009) – (127 min. – P/B – Cor)
Vincent Gallo, Alden Ehrenreich, Maribel Verdi, Silvia Perez, Klaus Maria Brandauer.
Francis Ford Coppola decide deixar a América, que o viu crescer, e fixa residência em Buenos Aires, para espanto de muitos, anunciando que se encontra a escrever um novo argumento e quando menos se esperava o cineasta volta a surpreender tudo e todos, com a sua nova película, “Tetro”, ainda mais distante da sua obra anterior e de toda a sua filmografia.
“Tetro” é um filme sem vedetas, contando com Vincent Gallo no protagonista, surgindo este mais uma vez como o filho rebelde que foge da alçada do pai, um maestro dominador (numa possível referência do realizador ao seu próprio pai o maestro e compositor Carmine Coppola, responsável por algumas bandas sonoras dos seus filmes), refugiando-se nos bairros boémios de Buenos Aires.
Muitos viram neste argumento da autoria de Francis Ford Coppola traços biográficos até então desconhecidos de todos mas a película, apesar da habitual genialidade do cineasta, possui um argumento com falta de “carpintaria” e para resolver o problema Francis Coppola recorre mais uma vez à montagem, mas a solução encontrada acabou por se verificar não ser a melhor. A maioria dos fans ficaram perplexos e os resultados de bilheteira foram na verdade demasiado magros, obrigando Francis Ford Coppola a reflectir um pouco no caminho que decidira seguir.
Rui Luís Lima
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