quinta-feira, 31 de agosto de 2023

Klaus Schulze - "La Vie Electronique 5"


Klaus Schulze
"La Vie Electronique 5"
MIG
2010

Neil Young - "Comes A Time"


Neil Young
"Comes A Time"
Reprise Records
1978

Eberhard Weber - "Encore"


Eberhard Weber
"Encore"
ECM Records
2015

Eberhard Weber - double bass, synthesizer
Ack van Rooyen - flugelhorn


Quem passa por aqui sabe que Eberhard Weber é o meu contrabaixista favorito desde que descobri o seu álbum "The Colour of Chlöe" em 1974 através do Jorge Lopes e do seu programa de rádio "Fórum", na época andávamos todos fascinados com o som da ECM do Manfred Eicher e muitos anos depois tive a oportunidade de assistir a um concerto em que participava Eberhard Weber e fiquei deslumbrado com aquele contrabaixo criado especialmente para ele e que nos oferecia sonoridades únicas e depois havia a sua música, o célebre "jazz planante" como lhe chamava o Tapioca do "Café dos Filósofos".


Alguns anos depois desse concerto a que assisti o música alemão teve um grave problema de saúde que lhe paralisou para sempre o lado direito do corpo, deixando de tocar, mas mesmo assim decidiu oferecer-nos mais dois álbuns graças ao incentivo e amizade de Manfred Eicher, fundador da ECM Records e assim nasceram "Résumé" (2012) e este fabuloso "Encore" cujos temas foram trabalhados em Estúdio através dos solos produzidos pelo músico em diversos concertos, a que juntou umas "linhas" de sintetizador e uma ou outra colaboração, criando assim o seu famoso colorido musical.

Rui Luís Lima

Klaus Schulze - "La Vie Electonique 3"


Klaus Schulze
"La Vie Electonique 3"
Revisited Rec.
2009

Roger Eno - "The Flatlands"


Roger Eno
"The Flatlands"
All Saints
1998

Richard Wright - "Broken China"


Richard Wright
"Broken China"
EMI
1996

Dois anos depois do álbum "The Division Bell" dos Pink Floyd (sem Roger Waters) e onde o contributo de Richard Wright é fundamental para qualquer fan da banda, o teclista gravou o seu segundo álbum a solo, contanto com a colaboração de nomes como Manu Katché, Anthony Moore, Tim Renwick, Kate St. John e Sinéad O'Connor num belo dueto. "Broken China" bem merece ser redescoberto!

Rui Luís Lima

Roger Eno & Peter Hammill - "The Appointed Hour"


Roger Eno & Peter Hammill
"The Appointed Hour"
Fie! Records
1999

Neil Young - "Harvest"


Neil Young
"Harvest"
Reprise Records
1972

Mike Nock - "Touch"


Mike Nock
"Touch"
Birdland Records
1993

O pianista Mike Nock surge no álbum "Touch", datado de 1993, em piano solo para a etiqueta australiana Birdland, num registo de 12 belos temas, alguns de sua autoria e muito próximos da beleza intemporal do famoso "Ondas" produzido por Manfred Eicher.

Rui Luís Lima

Kate St. John - "Second Sight"


Kate St. John
"Second Sight"
All Saints
1997

Richard Beirach - “Hubris”


Richard Beirach
“Hubris”
ECM Records
1977

Richard Beirach – piano

1 – Sunday Song – 5:24
2 – Leaving – 5:16
3 – Koan – 1:11
4 – Osiris – 3:34
5 – Future Memory – 4:49
6 – Hubris – 5:59
7 – Rectilinear – 2:13
8 – The Pearl – 5:23
9 – Invisible Corridor / Sunday Song – Monday – 5:16

Richard Beirach

Richard Beirach ao surgir em solo absoluto neste belo "Hubris", realiza um dos mais geniais trabalhos discográficos de toda a sua carreira musical. Um álbum que é urgente editar em cd, tal como as suas restantes gravações em trio, para a etiqueta ECM Records. Gravado em Junho de 1977 no Tonstudio Bauer, Ludwigsburg, por Martin Wieland. Layout de Dieter Bonhorst. Fotografia da capa do álbum de Lajos Keresztes. Produção de Manfred Eicher. Todos os temas foram compostos por Richard Beirach.

Rui Luís Lima

Klaus Schulze - "La Vie Electronique 6"


Klaus Schulze
"La Vie Electronique 6"
MIG
2010

New Music For Guitar From ECM


New Music For Guitar From ECM
(Compilation / Colectânea)
ECM Records
1975

1 – Ralph Towner – “Nimbus” – 6:25 – ECM 1060
2 – Bill Connors – “Song For a Crown” – 4:12 – ECM 1057
3 – John Abercrombie – “Sorcery” – ECM 1061
4 – John Abercrombie – “Back Woods Song” – 8:12 – ECM 1061
5 – Ralph Towner – “Piscean Dance” – 4:12 – ECM 1060
6 – Bill Connors – “Theme To The Guardian” – 5:15 – ECM 1057
7 – Ralph Towner – “Winter Solstice” – 3:58 – ECM 1060

Uma das mais-valias musicais do catálogo da ECM Records é, precisamente, a enorme qualidade dos seus guitarristas e como não podia deixar de ser, a editora de Munique distribuiu no continente norte-americano, pelas Estações de Rádio norte-americanas, no ano de 1975, este álbum intitulado “New Guitar Music From ECM”. Pela sua importância e raridade decidimos deixar aqui o seu registo, sendo um dos alvos preferidos dos coleccionadores.


O álbum “New Music For Guitar From ECM”, teve produção de Manfred Eicher, sendo os temas oriundos dos seguintes trabalhos discográficos:
- ECM 1057 – Bill Connors – “Theme To The Guardian”
- ECM 1060 – Ralph Towner – “Solstice”
- ECM 1061 – John Abercrombie – “Gateway”

Rui Luís Lima

Steve Reich - "The ECM Recordings"


Steve Reich
"The ECM Recordings"
ECM New Series
2016

Esta Box da série "Old and New Masters" da editora ECM Records, composta por 3cds inclui os álbuns:
- "Music for 18 Musicians"
- "Music for a Large Ensemble / Violin Phase / Octet"
- "Tehillim"
acompanhado de um livro de 44 páginas com textos de Steve Reich e Paul Griffiths, para além de diversas fotografias de Deborah Feingold e Barbara Klemm.

Rui Luís Lima

Roger Eno / Lol Hammond - "Damage"


Roger Eno / Lol Hammond
"Damage"
All Saints
1999

Paul Motian Trio - “Dance”


Paul Motian Trio
“Dance”
ECM Records
1978

Paul Motian – rrums, percussion.
David Izenzon – bass.
Charles Brackeen – soprano saxophone, tenor saxophone.

1 – Waltz Song – 7:07
2 – Dance – 7:25
3 – Kalypso – 4:17
4 – Asia – 7:40
5 – Prelude – 6:50
6 – Lullaby – 5:59

Paul Motian

Paul Motian, que nos deixou aos 80 anos, em 2011, é um nome incontornável na arte da bateria, mas também como compositor, onde as raízes da música popular e o jazz encontraram o oásis perfeito para se expandirem. E seria com o famoso trio do pianista Bill Evans, o mais romântico de todos os pianistas da história do jazz, que iremos fixar para sempre o nome de Paul Motian, ao lado desse enorme artista do contrabaixo que foi Scott LaFaro, que infelizmente partiu demasiado cedo, deixando marcas profundas na vida de Paul Motian, devido à profunda amizade que os unia na música.

Anos mais tarde, iremos encontrá-lo no trio de Keith Jarrett ao lado de Charlie Haden, criando álbuns memoráveis, assim como no famoso quarteto americano do célebre pianista, quando o saxofonista Dewey Redman se lhes juntou. E assim, durante décadas, Paul Motian fez parte da formação clássica do trio de jazz, mas quando ele gravou como líder em trio decidiu dispensar o piano e optar pelo convívio com os instrumentos de sopro, nesse triângulo constituído por bateria, contrabaixo e saxofone, que é precisamente o formato deste magnifico “Dance”, que nos revela como o jazz é a mais criativa e libertária música do universo, onde todos os instrumentos podem conviver em perfeita harmonia, nunca deixando de nos oferecer a sua própria singularidade.

Gravado em Setembro de 1977 no Tonstudio Bauer, Ludwigsburg, por Martin Wieland. Capa do álbum de Kenneth Hunter. Fotografia de E. J. Fadell. Layout de Sascha Kleis. Produção de Manfred Eicher. Todas as composições são da autoria de Paul Motian.

Rui Luís Lima

Klaus Schulze - "La Vie Electronic 4"


Klaus Schulze
"La Vie Electronic 4"
Revisited Rec.
2009

Roger Eno / Harmonia Ensemble - "In a Room"


Roger Eno / Harmonia Ensemble
"In a Room"
Materialli Sonori
1993

Neil Young - "American Stars'N Bars"


Neil Young
"American Stars'N Bars"
Reprise Records
1977

quarta-feira, 30 de agosto de 2023

Phil Woods and His European Rhythm Machine - “At Frankfurt Jazz Festival”


Phil Woods and His European Rhythm Machine
“At Frankfurt Jazz Festival”
Embryo Records
1970

Phil Woods – Saxophone.
Gordon Beck – Piano
Henri Texier – Acoustic bass.
Daniel Humair – Drums, percussion.

1 – Freedom Jazz Dance – 13:38
2 – Ode a Jean-Louis – 13:30
3 – Josua – 13:30
4 – The Meeting – 11:00


Nesse fim-de-semana tinha estado em Cascais no Festival de Jazz e fiquei de tal forma fascinado com a actuação de Phil Woods, que até deixei o lugar onde estava e fui para junto do palco para escutar ainda melhor aquele saxofone, depois na segunda-feira passei pela Dargil e comprei este disco. Chegado a casa coloco o vinil no prato do gira-discos e sento-me no sofá no quarto e o que oiço não é Phil Woods, mas sim as palavras de Samuel Beckett, no disco “No Answer” de Michae Mantler!

No dia seguinte fui trocar o álbum e na discoteca Dargil desencontrei-me de Godot, que já tinha devolvido o disco de Phil Woods, que levara também por engano. Regressei a casa feliz e finalmente escutei Phil Woods and His European Rhythm Machine a plenos pulmões! Poderá visitar aqui o tema “Freedom Jazz Band”.

Rui Luís Lima

Steve Swallow - “Home”


Steve Swallow
“Home”
ECM Records
1980

Steve Swallow – bass.
Sheila Jordan – voice.
Steve Kuhn – piano.
Lyle Mays – synthesizer.
David Liebman – saxophones.
Bob Moses – drums
Robert Creeley – lyrics (Poems)

1 – Some echoes – 5:35
2 – “She Was Young…” – 3:31
3 – “Nowhere One…” – 4:58
4 – Colors – 4:21
5 – Home – 3:21
6 – In The Fall – 3:58
7 – “You Didn’t Think…” – 2:53
8 – Ice Cream – 4:15
9 – Echo – 5:21
10 – Midnight – 3:42

Steve Swallow

Steve Swallow após as diversas colaborações com Carle Bley e Michael Mantler decidiu também ele explora esse filão que reúne a poesia com o jazz e foi assim que nasceu este álbum intitulado "Home", no qual ireos descobrir a poesia de Robert Creeley pela voz de Sheila Jordan.

Por outro lado temos uma banda constituída por músicos originários de diversas correntes no interior do jazz, que no entanto conseguem oferecer e criar uma música profundamente homogénea através da escrita de Steve Swallow, estamos a falar de Lyle Mays, membro fundador do Pat Metheny Group, de Bob Moses habitual colaborador de Gary Burton, de Steve Kuhn e Sheila Jordan cujas cumplicidades são por demais evidentes e até David Liebman ficou fascinado por esta aventura, tendo decidido participar nela, tornando este álbum de Steve Swalloe uma verdadeira jóia, bem diferente, no interior da sua discografia.

Gravado em Setembro de 1979 no Columbia Recording Studios, New York, por David Baker. Misturado por Martin Wieland. Fotografia da capa do álbum de Joel Meyerowitz. Desegn de Barbara Wohirsch. Produção de Manfred Eicher. Musica de Steve Swallow para os poemas de Robert Creeley:“She Was Young…”, “Nowhere One…” e “YouDon’t Think…”, incluídos no livro “The Finger”. Todos os restantes temas foram compostos por Steve Swallow.

Rui Luís Lima

Steve Kuhn / Sheila Jordan Band - “Playground”


Steve Kuhn / Sheila Jordan Band
“Playground”
ECM Records
1980

Sheila Jordan – Vocals.
Steve Kuhn – Piano.
Harvie Swartz – Bass.
Bob Moses – Drums.

1 – Tomorrow’s Son – 8:58
2 – Gentle Thoughts – 7:22
3 – Poem For No.15 – 7:08
4 – The Zoo – 4:32
5 – Deep Tango – 10:41
6 – Life’s Backward Glance – 5: 35


Foi em 1962 que Sheila Jordan invadiu o universo do jazz, através de um álbum gravado para a histórica editora de jazz Blue Note intitulado “Portrait of Sheila”, oferecendo-nos um timbre de voz único no jazz nessa época e que nos dias de hoje é bastante copiado. A sua ligação ao pianista Steve Kuhn e ao contrabaixista Harvie Swartz revelou-se um marco ao longo da sua longa carreira e este álbum “Playground” é a prova disso mesmo, sendo sempre de referir que o seu universo se expandiu desde o be-bop até ao free jazz, passando pelo inevitável American Songbook. “Playground” revela-se um belo álbum de jazz!

Gravado em Julho de 1979 no Columbia Recording Studios, New York, por David Baker, Misturado por Martin Wieland. Fotografia da capa do álbum de Joel Meyerowitz. Fotografia de Deborah Feingold. Produtor Executivo Manfred Eicher. Produção de Robert Hurwitz. Todos os temas são da autoria de Steve Kuhn.

Rui Luís Lima

Ralph Towner - “Solstice”


Ralph Towner
“Solstice”
ECM Records
1975

Ralph Towner – 12-String Guitar, Classical Guitar, Piano.
Jan Garbarek – Tenor Saxophone, Soprano Saxophone, Flute.
Eberhard Weber – Bass, Cello.
Jon Christensen – Drums, Percussion.

1 – Oceanus – 10:58
2 – Visitation – 2:32
3 – Drifting Petals – 6:54
4 – Nimbus – 6:25
5 – Winter Solstice – 3:58
6 – Piscean Dance – 4:11
7 – Red and Black – 1:14
8 – Sand – 4:07

Ralph Towner

O álbum “Solstice” de Ralph Towner, que aqui lidera uma formação em quarteto, constituída por músicos cujas cumplicidades são por demais conhecidas no denominado jazz de câmara, tendo o guitarrista norte-americano construído um trabalho discográfico que terminou por figurar como um dos mais importantes de toda a sua discografia, como líder.

Recorde-se que todos os temas são de sua autoria, excepto o que encerra o álbum, intitulado “Sand”, composto pelo contrabaixista alemão Eberhard Weber. Sendo também de referir que este trabalho discográfico de Ralph Towner recebeu o prémio “Deutscher Schallplattenpreis” da crítica musical alemã, no ano de 1976. Este quarteto liderado por Ralph Towner ficou conhecido como Solstice, nos meios do jazz, tendo gravado mais um álbum, intitulado “Sound and Shadows”.

Gravado em Dezembro de 1974 no Arne Bendiksen Studio, Oslo, por Jan Erik Kongshaug. Fotografia da capa do álbum de Rainer Kiedrowski. Fotografias de Gabi Winter, Andreas Raggenbass, Jochen Monch. Design de Dieter Bonhorst. Produção de Manfred Eicher.

Rui Luís Lima

Pat Metheny - “Bright Size Life”


Pat Metheny
“Bright Size Life”
ECM Records
1976

Pat Metheny - 6-string guitar, electric 12-string guitar.
Jaco Pastorius – bass.
Bob Moses – drums.

1 – Bright Size Life – 4:43
2 – Sirabhorn – 5:25
3 – Unity Village – 3:38
4 – Missouri Uncompromised – 4:13
5 – Midwestern Nights Dream – 5:58
6 – Unquity Road – 3:33
7 – Omaha Celebration – 4:16
8 – Round Trip/Broadway Blues – 4:58

Pat Metheny

Nos dias de hoje qualquer amante do jazz e especialmente desse belo instrumento que é a guitarra, nas suas mais diversas variantes, conhece o nome de Pat Metheny, mas quando surgiu no ano de 1976 o álbum “Bright Size Life”, tendo o guitarrista como líder, muitos ficaram positivamente “boquiabertos”, pelas sonoridades que se podiam escutar no célebre formato de trio de jazz: guitarra, baixo e bateria.

Curiosamente este álbum oferece-nos um belo texto de Gary Burton, que nos apresenta Pat Metheny e nunca será demais referir esse dia em Whichita, Kansas, em que os dois se encontraram, Pat Metheny como espectador e Gary Burton nos bastidores a aguardar o momento para entrar em palco. O então adolescente Metheny apresentou-se ao seu ídolo e confessou-lhe o desejo de um dia tocarem juntos e assim irá suceder alguns anos depois e ao longo do tempo, esse grande escultor, que nos tem oferecido os mais belos encontros musicais.

Ao escutarmos, quarenta anos depois, “Bright Size Life” de Pat Metheny, continuamos a sentir a frescura musical que se respira em cada faixa do álbum, explorando as mais diversas cambiantes, mas criando já uma sonoridade que em breve irá ficar de imediato reconhecida como a marca do genial guitarrista e compositor, o célebre som Metheny,que ao longo dos anos tem participado nas mais diversas áreas musicais, nunca deixando de nos surpreender e revelando um saber incontornável. Numa última nota, não posso deixar de referir que o tema que encerra este trabalho discográfico pertence a Ornette Coleman, um dos ídolos de Pat Metheny e com quem o guitarrista irá gravar, anos mais tarde, o famoso “Song X”.

Gravado em Dezembro de 1975 no Tonstudio Bauer, Ludwigsburg, por Martin Wieland. Fotografia da capa de Rainer Kiedrowski. Fotografia de Roberto Masotti. Layout de Dieter Bonhorst. Produzido por Manfred Eicher.

Todas as composições são da autoria de Pat Metheny excepto o tema 8 composto por Ornette Coleman.

Rui Luís Lima

Ryuichi Sakamoto - "Out Of Noise"


Ryuichi Sakamoto
"Out Of Noise"
Decca
2009

A arte minimalista de Ryuichi Sakamoto passa por este cd intitulado "Out of Noise" e que foi comercializado em conjunto com o trabalho discográfico "Playing the piano".

Rui Luís Lima

Roger Eno / Plumbline - "Endless City / Concrete Garden"


Roger Eno / Plumbline
"Endless City / Concrete Garden"
Hydrogen Dukebox
2013

Mick Goodrick - “In Pass(s)ing”


Mick Goodrick
“In Pass(s)ing”
ECM Records
1979

Mick Goodrick – guitar.
John Surman – soprano saxophone, baritone saxophone, bass clarinet.
Eddie Gomes – bass.
Jack DeJohnette – drums.

1 – Feebles, Fables and Ferns – 7:59
2 – In the Tavern of Ruin – 11:28
3 – Summer Band Camp – 6:10
4 – Pedalpusher – 8:11
5 – In Passing – 8:50


Durante alguns anos tocou com Gary Burton, mas quando Pat Metheny cumpriu o sonho de tocar com o célebre vibrafonista, o guitarrista Michael Goodrick decidiu que tinha chegado a hora de partir para uma carreira como líder e assim irá ter o seu baptismo de fogo com este magnifico "In Pass(s)ing", rodeando-se de dois nomes sonantes na secção rítmica e de uma estrela em ascensão nos sopros e os resultados como irão ver, ao escutarem este trablho discográfico, são excelentes.

Álbum gravado em Novembro de 1978, no Talent Studio, Oslo, por Jan Erik Kongshaug. Capa e Design de Dieter Rehm. Fotografia de Roberto Masotti. Produção de Manfred Eicher. Todos os temas são da autoria de Mick Goodrick, excepto o tema 5 composto por Goodrick/Surman/Gomez e DeJohnette.

Rui Luís Lima

Ralph Towner / Gary Burton - “Matchbook”


Ralph Towner / Gary Burton
“Matchbook”
ECM Records
1975

Ralph Towner – 12-string guitar, classical guitar.
Gary Burton – vibraharp.

1 – Drifting Petals (Ralph Towner)– 5:14
2 – Some Other Time (Comden/Green/Bernstein) – 6:12
3 – Brotherhood (Gary Burton) – 7:08
4 – Icarus (Ralph Towner)– 5:48
5 – Song For a Friend (Ralph Towner)– 5:05
6 – Matchbook (Ralph Towner)– 4:29
7 – 1x6 (Ralph Towner) – 0:52
8 – Aurora (Ralph Towner) – 5:07
9 – Goodbye Pork Pie Hat (Charlie Mingus) – 4:22


Um dos maiores símbolos do denominado jazz de câmara, criado muito especialmente no continente europeu, embora envolva inúmeros músicos norte-americanos, como sucede precisamente em “Matchbook”, possui o seu ponto máximo nos álbuns de duetos em que encontramos diálogos entre dois instrumentos, improváveis, conduzindo a um romance perfeito.

Em “Matchbook”, Ralph Towner com as suas guitarras clássicas e a famosa de 12 cordas, brilha de forma intensa ao lado de Gary Burton, portador desse seu célebre som cristalino oriundo da vibraharp, que termina sempre por nos invadir a alma.


Embora Ralph Towner assine a maioria dos temas que escutamos em “Matchbook”, alguns já conhecidos de outras gravações, como é o caso de “Icarus”, incluído no álbum “Diary” do guitarrista, temos também o famoso “Some Other Time”, desse grandioso compêndio musical que é o “Great American Songbook” e a fechar com chave de ouro o álbum “Matchbook”, temos o imortal tema de Charlie Mingus “Goodbye Pork Pie Hat”, que também ficou bem famoso através da voz de Joni Mitchel e da guitarra acústica de John McLaughlin, num outro registo.

Gravado nos dias 26 e 27 de Julho de 1074, no Studio Bauer, Ludwigsburg, por Martin Wieland. Fotografias de Paul Maar. Capa do álbum e Design de B & B Wojirsch. Produção de Manfred Eicher.

Rui Luís Lima

Pat Metheny - “Watercolors”


Pat Metheny
“Watercolors”
ECM Records
1977

Pat Metheny – guitar, 12-string guitar, 15-string harpguitar.
Lyle Mays – piano.
Eberhard Weber – bass.
Dan Gottlieb – drums.

1 – Watercolors – 6:29
2 – Icefire – 6:06
3 – Oasis – 4:02
4 – Lakes – 4:43
5 – River Quay – 4:57
6 – Suite: I. Florida Grwwting Song – 2:31
7 – Suite: II. Legend Of The Fountain – 2:29
8 – Sea Song – 10:17

Pat Metheny

“Watercolors” é o segundo álbum como líder de Pat Metheny, tendo o primeiro sido o belo “Bright Size Life” em trio com Jaco Pastorious no baixo eléctrico e Dan Gottlieb na bateria, enquanto neste “Watercolors”, que se revela uma verdadeira aguarela, iremos encontrar pela primeira vez o teclista Lyle Mays, cuja participação na criação das sonoridade do Pat Metheny Group irá ser fundamental, ao mesmo tempo que encontramos o contrabaixista alemão Eberhard Weber a participar neste álbum de Pat Metheny, fruto da colaboração de ambos com Gary Burton.

Ao escutarmos as faixas que constituem “Watercolors”, percebemos perfeitamente que Pat Metheny ainda anda em busca de uma assinatura bem pessoal para a sua música, sendo possível encontrar os mais diversos estilos, ao longo da audição de “Watercolours”, não no sentido de se encontrar perdido, mas sim do explorador musical em busca do filão que o irá tornar famoso e assim irá suceder com a criação do Pat Metheny Group, pouco tempo depois.

Gravado em Fevereiro de 1977 no Talent Studios, Oslo, por Jan Erik Kongshaug. Fotografia da capa do álbum de Lakos Keresztes. Layout de Dieter Bonhorst. Produção de Manfred Eicher. Todas as composições são da autoria de Pat Metheny.

Rui Luís Lima

Terje Rypdal - “After The Rain”


Terje Rypdal
“After The Rain”
ECM Records
1976

Terje Rypdal – Electric Guitar, Acustic Guitar, Synthesizer, Piano, Electric Piano, Soprano Saxophone, Flute, Tubular Bells, Bells.
Inger Lise Rypdal – Voice.

1 – Autumn Breeze – 4:33
2 – Air – 4:26
3 – Now And Then – 2:51
4 – Wind – 1:23
5 – After The Rain – 6:06
6 – Kjare Maren – 4:09
7 – Little Bell – 1:37
8 – Vintage Year – 3:47
9 – Mutter – 2:53
10 – Like A Child Like A Song – 6:01

Terje Rypdal

O belo e bem pessoal "After the Rain", do guitarrista norueguês Terje Rypdal, revela-nos todas as potencialidades deste músico multi-instrumentista que aqui toca todos os instrumentos que escutamos neste seu oitavo trabalho discográfico, que bem merece ser retirado do esquecimento em que caiu, pelas novas gerações, já que Rypdal se revela um descobridor dos diversos territórios musicais que serão explorados por este genial músico e compositor.

Gravado em Agosto de 1976 no Talent Studios, Oslo, por Jan Erik Kongshaug. Layout de Dieter Bonhorst. Fotografia da capa do álbum de Franco Fontana. Fotografia de Giuseppe Pino. Produzido por Manfred Eicher. Todas as composições são da autoria de Terje Rypdal.

Rui Luís Lima

Steeleye Span - "Now We Are Six"


Steeleye Span
"Now We Are Six"
Chrysalis
1974

Maddy Prior - vocals
Robert Johnson - electric guitar
Rick Kemp - bass
Tim Hart - dulcimer
Nigel Pegrum – drums

Um dos mais belos trabalhos discográficos dessa Instituição da Música Folk Britânica que são os Steeleye Span com a voz inconfundível de Maddy Prior!

Rui Luís Lima

Ralph Towner - “Solstice - Sound and Shadows”


Ralph Towner
“Solstice - Sound and Shadows”
ECM Records
1977

Ralph Towner – 12 string guitar, classical guitar, piano, french horn.
Jan Garbarek – soprano saxophone, tenor saxophone, flute.
Eberhard Weber – bass, cello.
Jon Christensen – drums.

1 – Distant Hills – 10:43
2 – Balance Beam – 10:37
3 – Along The Way – 5:10
4 – Arion – 8:40
5 – Song of the Shadows – 9:25

Ralph Towner

Quando este quarteto liderado por Ralph Towner gravou o álbum “Solstice”, em 1975, recebeu um fabuloso acolhimento por parte do público e da crítica especializada, ficando de imediato conhecidos nos meios do jazz como a Banda Solstice.

Dois anos depois, em 1977, eles regressaram com este “Sounds and Shadows”, ainda mais colorido, musicalmente falando, do que o seu trabalho anterior, mas mantendo as mesmas virtudes e acrescentando um certo saber, fruto da convivência musical entre os seus membros, que se vai estendendo a outros projectos, onde estes quatro músicos de eleição se vão encontrando, nesse extenso e maravilhoso planeta que é o jazz.

“Distant Hills”, o tema de abertura desta “Shadows and Lights”, é dedicado à memória de Charles Weidman, bailarino e coreógrafo norte-americano, falecido em 1975, tendo conquistado o Heritage Award em 1970, recorde-se que um dos seus alunos foi o genial cineasta e coreógrafo Bob Fosse.

Gravado em Fevereiro de 1977 no Talent Studio, Oslo, por Jan Erik Kongshaug. Fotografia de Roberto Masotti. Design de Barbara Wojirsch. Produção de Manfred Eicher. Todas as composições são da autoria de Ralph Towner.

Rui Luís Lima

Jon Hassell - "Dream Theory in Malaya (Fourth World Vol. 2)"


Jon Hassell
"Dream Theory in Malaya (Fourth World Vol. 2)"
Editions EG
1981

Jon Hassell – trumpet, synthesizer, drum, cong.
Michael Brook – bass.
Walter DeMaria – drum.
Brian Eno – drum, cong, bells.
Miguel Frasconi – cong.

1 – Chor Moiré – 2:18
2 – Courage – 3:28
3 – Dream Theory – 5:13
4 – Dalu Bintung at Jelong – 7:03
5 – Malay – 10:10
6 – These Times… - 2:52
7 – Gift of Fire – 5:00

Steve Kuhn - “Ecstasy”


Steve Kuhn
“Ecstasy”
ECM Records
1975

Steve Kuhn – Piano.

1 – Silver – 8:49
2 – Prelude in G – 4:26
3 – Ulla – 7:23
4 – Thoughts of a Gentleman – The Saga of Harrison Crabfeathers – 12:16
5 – Life’s Backward Glance – 4:45

Steve Kuhn

O álbum “Ectasy” oferece-nos a magia do pianista Steve Kuhn em piano solo, revisitando alguns temas bem conhecido do seu reportório, mas convidando-nos a escutar novas leituras desses mesmos temas.
Curiosamente, algumas décadas depois, Steve Kuhn, que sempre desejou gravar um álbum com uma orquestra de cordas, irá concretizar esse sonho com o trabalho discográfico Steve Kuhn with Strings - “Promises Kept”, que já aqui foi abordado. Fica assim o convite para escutarem estes dois trabalhos discográficos de Steve Kuhn, bem demonstrativos da sua Arte e saber.

Gravado em Novembro de 1974 no Arne Bendiksen Studio, Oslo, por Jan Erik Kongshaug. Layout de Max Franosch. Pintura da capa do álbum de Maja Weber. Fotografia de Roberto Masotti. Produção der Manfred Eicher. Todas as composições são da autoria de Steve Kuhn.

Rui Luís Lima